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Fratura de Metacarpo - Entenda a Lesão





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Os metacarpos são os ossos que dão suporte para a mão. São bem superficiais na porção dorsal da mão (parte de cima ) e cobertos por tendões e músculos na parte volar (palma).

A fratura do metacarpo geralmente ocorre por uma lesão indireta, ou seja, não por trauma em cima do osso e sim por torção do dedo. Este movimento ocasiona a fratura do metacarpo que se localiza na base da mão. Este foi o mecanismo da lesão da Lais que trancou o seu dedo em pano durante um movimento de giro, resultando a fratura.

Os acidentes de trânsito são outras situações comuns onde ocorrem este tipo de fratura. A mão fica presa ao volante e torce bruscamente no impacto.

O metacarpo por ser coberto por músculos e ligado aos outros ossos por fortes ligamentos, quando sofre uma fratura geralmente não tem deslocamento grave e pode ser tratada com gesso.

Um tipo diferente de fratura , que ocorre por trauma direto, é a fratura da porção final do quinto metacarpo, que chamamos de "fratura de boxer". Ela ocorre quando se dá um soco com a mão fechada e todo o impacto acontece na borda do quinto dedo, causando fratura com deslocamento. Essa lesão é geralmente de tratamento cirúrgico.

O tratamento das fraturas de metacarpo são geralmente de tratamento conservador (sem cirurgia). Porém em casos especiais como fraturas com grande deslocamento ou encurtamento, fraturas de mais de um metacarpo e fraturas com vários fragmentos, está indicada a cirurgia. Também nos casos de atletas de elite ou profissionais liberais, em que se queira encurtar o tempo de imobilização e reabilitação, está indicada a cirurgia.

O grande problema das fraturas de metacarpo é que não podem ficar imobilizadas com gesso por muito tempo, principalmente com os dedos esticados. Uma das complicações mais frequentes é a rigidez articular. Assim, após no máximo 3 semanas, as articulações devem ser liberadas para início da movimentação dos dedos.

No casos de cirurgias para as fraturas de metacarpos pode-se usar diferentes técnicas. Podem ser usados fios de aço ou placas e parafusos. Com a evolução da tecnologia surgiram materiais de fixação rígidos e seguros o suficiente para permitir a retirada precoce do gesso e o início da fisioterapia, sem risco de deslocamento da fratura. A anestesia para esse tipo de cirurgia é o bloqueio regional, só na mão lesionada. Raramente o paciente fica internado no hospital, podendo ser liberado após uma ou duas horas do procedimento.

Tanto no tratamento com gesso quanto nos casos de cirurgias, as fraturas de metacarpo consolidam numa média de 5 ou 6 semanas. A cirurgia não faz com que a cicatrização seja mais rápida, ela só permite um menor tempo de imobilização e que a reabilitação seja feita mais cedo.

No caso de esportes de contato e que exijam uma força extrema da mão, sabe-se que a resistência do osso só será a mesma de antes da lesão em 3 meses, aconselhando-se afastamento das atividades de risco por esse período. A Laís passou por uma cirurgia no Hospital Samaritano, procedimento realizado pelo Dr. João Nakamoto, em São Paulo.

Na figura mostro uma fratura oblíqua do quarto metacarpo que resultou de uma torção forçada do dedo. Não é o exame da Laís e sim um exemplo de fratura de metacarpo.
Espero que você tenha gostado do texto.

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