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Contusões e fraturas em mãos de crianças/adolescentes





Para que servem as linhas nas palmas das nossas mãos?

O pico de incidência é observado na adolescência devido à prática esportiva, e até os 3 anos, em consequência de lesões por esmagamento.

Ocorre inchaço, equimose, deformações e lesões abertas. A mão ilesa apresenta uma cascata normal de dedos semifletidos (semiflexionados); uma alteração nessa postura pode indicar lesão.

O tratamento depende fundamentalmente do local da fratura, fisária ou não, e da quantidade do desvio: fraturas com deslocamento mínimo sem desvio rotacional podem ser tratadas com imobilização por 3 a 4 semanas.

Para fraturas das falanges e metacarpais, recomenda-se a imobilização do dedo fraturado com pelo menos um dos dedos adjacentes. Aparelho bráquio-palmar é aceito contanto que haja cooperação. A grande maioria das fraturas de mão em crianças consolida-se sem complicações.

Fraturas do rádio distal

São 3 vezes mais comuns nos meninos. Mais frequentes durante estirão da adolescência. O mecanismo geralmente é a queda. Causam dor na porção distal do antebraço e limitação do movimento do punho e da mão. A deformidade depende do grau de desvio da fratura que pode ser avaliada pela radiografia em ântero-posterior e lateral.As fraturas em crianças e adolescentes evoluem de maneira diferente das que ocorrem em adultos. Dentre os diversos fatores que interferem, alguns já foram bem estudados, como, por exemplo, as características anatômicas do osso nessa faixa etária, seu potencial de crescimento, a correção espontânea de algumas deformidades, a resposta das partes moles às lesões e os princípios básicos que norteiam o tratamento delas.

As características culturais, sociais, profissionais, regionais e do local de atendimento, dentre outras, definem a epidemiologia das fraturas expostas (FE) e ainda merece análise aprofundada para se ter conhecimento completo sobre as fraturas.

Os serviços de referência têm maior possibilidade de atender casos mais complicados do que os hospitais gerais e centros médicos periféricos.

As fraturas das crianças e adolescentes predominam no sexo masculino após os 10 anos de idade.

Os ossos das crianças têm características próprias e que implicam em diferentes manuseios, tais como:

Placa de crescimento: é a área mais resistente que o resto do osso, o crescimento facilita a remodelação pós-fratura. Por outro lado, lesões da placa podem levar a deformidades pelo crescimento assimétrico, caso ela seja lesada;

Presença de maior espessura da cartilagem articular: não vista no raio X, torna-se mais difícil a interpretação da fratura e a avaliação do tamanho do fragmento fraturado;

Periósteo grosso: quando intacto, o desvio das fraturas é menor, consolidação rápida, calo fraturário exuberante;

Relação osso - colágeno maior: aumenta a elasticidade do osso, possibilidade de deformidade plástica dos ossos longos;

Os ligamentos são relativamente mais fortes que o osso, entorses são raros e as avulsões são mais comuns.





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Dani Souto

 

Espero que você tenha gostado do texto.

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